OBJETIVO NÃO É SÓ PRENDER, MAS CRIAR UMA NARRATIVA QUE POSSA CONVENCER QUE É UMA DEFESA DA DEMOCRACIA

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OBJETIVO NÃO É SÓ PRENDER, MAS CRIAR UMA NARRATIVA QUE POSSA CONVENCER QUE É UMA DEFESA DA DEMOCRACIA

Claro que o objetivo do avanço do supremo Alexandre Morais, no melhor estilo do modelo nazista, usando a PF como se fosse Hermann Wilhelm Göring com sua Gestapo, foi pegar definitivamente o ex-presidente Jair Bolsonaro e os generais que com ele estiveram no governo, para desmoralizar de vez qualquer resistência ao modelo implantado no Brasil, já reconhecido por aí afora como uma ditadura em estágio tão ou mais avançado que a venezuelana (Maduro) ou a nicaraguense (Ortega). As narrativas existem a rodo porque, certamente, o assunto do avanço do grupo que está no poder foi por diversas vezes abordado em reuniões do time bolsonariano, quando era debatido e comentado o que exatamente aconteceu.

Maduro afastou todos os concorrentes. 
Ortega também não tem.

O supremo Alexandre Morais deu a voz de comando para a operação Tempus veritatis, liderando o poderoso grupo de repressão e de mídia, aprofundando a crise institucional (e moral) que o país vive. Não prendeu agora Bolsonaro (mas apenas seu passaporte) e nem os generais do seu grupo no governo – Augusto Heleno Nunes, Braga Neto, Paulo Sérgio Nogueira e Estevam Theophilo. De qualquer modo colocou mais pimenta na panela já bem carregada, fortalecendo a narrativa para o ato final da prisão de Bolsonaro. Até o senhor presidente Lula da Silva saiu em defesa da operação no “X”, antigo Twitter, mandando dizer, sobre a operação, que só esperava que fosse aplicado o “rigor da lei”, como foi pra ele, claro.

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