DISPUTA POR ÁREAS NO CRIME ORGANIZADO DESMORALIZA A POLÍCIA NO CEARÁ. FACÇÕES FAZEM ATÉ VINGANÇA SEM DEMONSTRAR QUALQUER TEMOR

DISPUTA POR ÁREAS NO CRIME ORGANIZADO DESMORALIZA A POLÍCIA NO CEARÁ. FACÇÕES FAZEM ATÉ VINGANÇA SEM DEMONSTRAR QUALQUER TEMOR

Samuel Elânio, delegado federal especializado em operações policiais e em crime organizado, está mais perdido que cachorro em caminhão de mudanças. Não acertou o passo ainda na pasta da Segurança Pública do governo de Elmano de Freitas, a quem sobra o papel de protestar pela violência e determinar rigor nas investigações, o que significa pouco mais que nada.

Elânio levou um baile nesse finalzinho de carnaval. Em poucos dias, vários casos desafiantes, passando pela execução, na segunda-feira, dia 12/02/24, com 23 tiros, do PM Bruno Lopes Marques, de 27 anos, no bairro Carlito Pamplona. Já na madrugada do dia 17 (sábado), cinco PMs, de folga, foram baleados, na região da Barra do Ceará, em Fortaleza. E já quase na virada do dia 17, sábado, para o dia 18, domingo, duas chacinas, em um intervalo de pouco mais de duas horas, deixando oito mortos: a primeira, quatro homens, no município de Aracoiaba, no Maciço de Baturité, e a segunda 4 mulheres, em Caucaia, duas cidades da RM de Fortaleza.

E não foi só: integrantes de uma facção tiveram a desfaçatez de filmar um ataque frustrado a PMs que estavam em um container no bairro Quintino Cunha. Os comentários de alguns policiais relataram que o ataque era um desafio pela morte do chefe da facção, conhecido como Biu, do Pirambu e bairros vizinhos, no Rio de Janeiro. Ademais de tudo, durante o fatídico sábado, 17, foram registrados 14 homicídios no Estado, totalizando 22 Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs). É demais, não?

Por isso que o governador Elmano de Freitas considerou como “graves e inaceitáveis esses episódios de violência registrados nesta madrugada em Caucaia e Aracoiaba. Determinei ao nosso secretário da Segurança Pública rigor absoluto nas investigações e diligências para a prisão imediata dos responsáveis pelos crimes”. Se depender só de bazófia, tá tudo certo.

A nós, moradores e contribuintes, só resta o papel de continuar contribuindo e rezando.

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